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21/09/2016  - MT: Júri condena 3 e absolve 1 por morte em Primavera
 
Ana Luíza Anache - TJ-MT

O Tribunal do Júri da comarca de Primavera do Leste (a 231km de Cuiabá) condenou três pessoas e absolveu uma pelo homicídio de Neif Cavalcante Junior, em outubro de 2012, no bairro Concórdia. A sessão, realizada no dia 16 de setembro, foi presidida pelo juiz Alexandre Delicato Pampado, da Vara Única Criminal. Por maioria de votos, o conselho de sentença refutou o quesito acerca da absolvição dos réus Wilson Brzezinski, Salete Camargo e Aristiliano Carlos Gomes, e respondeu positivamente quanto à absolvição de Jailton Pereira de Lima.
 
Atento à soberania do júri, o magistrado julgou parcialmente procedente o pedido do Ministério Público e condenou Aristiliano a 15 anos de reclusão por homicídio qualificado (motivo fútil) com agravante da aplicação de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Já Wilson e Salete foram condenados a sete anos e seis meses de reclusão e a seis anos de reclusão por homicídio, respectivamente, no regime semiaberto para início do cumprimento da pena. Como os dois já completaram mais de um terço da pena no regime fechado e possuem bom comportamento carcerário, receberam o livramento condicional.
 
Contudo, o juízo estabeleceu como exigências a comprovação de ocupação lícita dentro de 30 dias e o comparecimento mensal em juízo, até o dia 10, para comprovar a ocupação. Além disso, proibiu que eles mudem de residência e de comarca sem autorização, e que frequentem boates, prostíbulos e danceterias. Os réus ainda deixaram de ser condenados ao pagamento das custas processuais.
 
Entenda o caso – De acordo com o processo código 162326, “os acusados previamente conluiados e com unidade de propósitos, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima” mataram por engano Neif Cavalcante Junior, com disparos de arma de fogo. Wilson, Jailton e Salete teriam passado o dia bebendo em um local conhecido como ‘Corgão’ e se envolvido em uma briga com Maciel e Adalson, que acabou gerando agressões recíprocas entre os envolvidos.
 
“Enfurecidos com a quizila banal, os denunciados Wilson, Jailton e Salete se deslocaram a um estabelecimento conhecido como ‘Bar do Edson’, tendo no local encontrado o também acusado Aristiliano”, que foi convidado a participar do crime contra Maciel. Os quatro seguiram juntos a procura do alvo, quando Jailton passou a arma de fogo calibre 38 para Aristiliano, informando que esperasse para que fosse executado o homicídio. Como não localizaram o rapaz, foram a outro bar para beber. Foi neste local que Aristiliano confundiu Neif com Maciel e atirou contra ele. Após o crime, os acusados fugiram.

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