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21/02/2017  - Rondonópolis descentraliza tribunal do Júri
 
Viviane Moura - TJ-MT

A Comarca de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) está descentralizando o tribunal do júri, desde a última quinta-feira (16 de fevereiro), os julgamentos são feitos nos bairros onde ocorreram os crimes. A iniciativa partiu do juiz titular da Primeira Vara Criminal do Município, Wladymir Perri.

“O objetivo é deixar claro à população que a Justiça tem feito sua parte, levar ao conhecimento de todos o resultado dos julgamentos. Esta ação também contribui para a segurança da região, já que os infratores vão saber que serão punidos e pensarão duas vezes antes de infringir a lei. E com isso levamos a paz social à comunidade”, justifica o magistrado.

Nesta etapa, três julgamentos foram marcados, entre os dias 16, 17 e 20 de fevereiro. Segundo o juiz a pretensão é continuar a levar o júri aos bairros onde há altos índices de criminalidade.

No primeiro julgamento, que aconteceu no centro comunitário do bairro Jardim Rivera, Renato Henrique da Silva Santos foi condenado a 13 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pela morte a tiros de Wesley Ubiratan Albuquerque dos Santos. O crime ocorreu em 2012, no estacionamento da boate Madri, situada na região central de Rondonópolis. Além desse crime, o réu é acusado em processos desmembrados de matar Everton Aparecido Moraes da Silva e da tentativa de assassinato de outras três pessoas, que se estavam na companhia de Wesley na noite do crime.

Resposta que foi aprovada pela mãe da vítima (Wesley), Verônica Paiva de Albuquerque. “Gostei muito de o julgamento ser aqui na região da Vila Operária, onde moramos por muitos anos. Assim todos daqui vão saber que após quatro anos da perda do meu filho o seu assassino foi condenado. Além de matar, o Renato acusou meu filho de ser usuário de drogas, o que foi comprovado por exame toxicológico que era mentira. O Wesley era um menino de bem, que infelizmente aos 21 anos teve a vida tirada só porque pisou no pé de um bandido no banheiro, mas agora a Justiça foi feita”.

Iniciativa que a acadêmica do nono semestre de Direito, Thaís Carolina Pereira Brito também considera relevante sob dois aspectos. “Para nós estudantes é muito importante ver de perto um júri, saber como funcionam os procedimentos na prática. Dar acesso à população é outro ponto louvável, já que o morador pode participar ativamente e ver o resultado de um problema que ocorreu no bairro em que vive”.

Continuidade - Na sexta-feira (17), o palco do júri foi o salão da igreja do bairro Santa Clara, na ocasião foi julgado o réu Juraci Carolino Sobrinho, acusado de matar a ex-mulher com mais de 30 facadas. Conforme os autos, ele não aceitava o fim do relacionamento.

Nesta segunda-feira (20), o salão comunitário do bairro Parque Universitário abriga o julgamento do réu preso Anderson de Alcântara Dias, acusado de assassinar o tio da companheira (Josieli), Osmair Rocha Correia, com diversos disparos efetuados pelas costas da vítima. A motivação do crime, de acordo com a ação penal foi ciúmes.

Habitualmente, os julgamentos de crimes contra à vida são realizados na sede do Fórum local.

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