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28/06/2019  - Comarca de Cuiabá realizará 17 júris em julho
 
Lígia Saito - TJ-MT

Sentará no banco dos réus, no dia 4 de julho, a partir das 9h, no Fórum da Comarca de Cuiabá, Celzair Ferreira de Santana, motorista que atropelou e provocou a morte dos irmãos Diego Guimarães Bittencourt e Katherine Louise Bittencourt, em Poconé (104 km a sul da Capital). O crime aconteceu em 2007 (código 548754). O motorista, além de dirigir em alta velocidade, estaria embriagado. Após a colisão, a caminhonete que atingiu as vítimas só teria parado quando colidiu com um poste de iluminação pública. O acidente causou grande comoção social na cidade. O júri será presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

Além desse julgamento, estão previstos outros 16 julgamentos. Dentre os quais, dos réus José Edmilson Pires dos Santos, Herbert de França Silva e Jonathan Teodoro (código 542468), que seriam integrantes de um grupo intitulado ‘Mercenários de VG’. Nesse processo, são vítimas Alan Chagas da Silva, Márcio Melo de Souza, Vinícius Silva Miranda e Wellington Ormond Pereira. Os réus são acusados de integrar uma organização criminosa que cometia homicídios por encomenda. O júri será presidido pelo juiz Flávio Miraglia Fernandes, a partir das 9h.

No dia 1º de julho, a partir das 13h30, serão julgados Adrielle Cristina da Silva e Uliame Figueiredo Lima (código 306163), acusados de, juntamente com um menor de idade, ter matado Aline Rodrigues de Araújo, a golpes de machadinha e faca. O crime foi cometido em 12 de janeiro de 2011, em uma quitinete no bairro Parque Cuiabá.

A vítima e a denunciada Adrielle residiam na quitinete, onde mantinham uma boca de fumo. A droga que revendiam era fornecida pelo ‘marido’ da vítima, mesmo estando segregado em um presídio da Capital. Na data do fato, horas antes do homicídio, a vítima acusou Adrielle de ter subtraído certa quantidade de droga, ocasião em que se travou violenta discussão. Muito ofendida, Adrielle saiu da quitinete e foi buscar ajuda do namorado – menor de idade - que, por sua vez, residia na casa do denunciado Uliame.

Adrielle, visando se vingar da vítima e orquestrando as ações dos comparsas, contou que haviam brigado, e que, caso não a matassem, todos corriam risco de morte em razão do sumiço da droga. Nesse momento, os três combinaram de matar a vítima e, estando o adolescente com uma faca e Uilame com uma machadinha, foram todos para a quitinete. Chegando ao local, os denunciados e o adolescente infrator surpreenderam a vítima quando estava dormindo e a atacaram e mataram.

Já Josair José Rodrigues será julgado em 11 de julho, a partir das 13h30, pelo homicídio de Antônio Ribeiro da Silva (código 450488). Consta dos autos que, em 7 de agosto de 2016, matou a vítima em um bar localizado no bairro Osmar Cabral. A vítima e o denunciado faziam parte de um grupo de amigos que se reuniam para beber e jogar no bar. Em uma dessas reuniões, tiveram uma discussão, e a vítima teria criticado uma atitude do denunciado na frente dos demais amigos, o que teria estremecido a amizade entre eles.

No dia do crime estava ocorrendo o aniversário da esposa da vítima, e, como Josair namorava a enteada da vítima, o mesmo se fez presente na festa. Quando Antônio tentou cumprimentá-lo, foi acusado de ser "traíra". Depois, a vítima dirigiu-se ao bar para beber e conversar com os demais amigos, momento em que foi seguido pelo agressor. Enquanto, Antônio conversava distraidamente com os amigos, Josair, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima que estava de costas, sacou uma arma de fogo e efetuou diversos disparos, que foram a causa da morte de Antônio.

Em 17 de julho, a partir das 9h, será julgado pelo homicídio de Venício dos Santos Amaral o réu Gabriel Almeida Mancinelli (código 498270). Consta dos autos que, em 21 de agosto de 2017, por volta das 14h30, em uma casa no bairro Santa Laura, em Cuiabá, o acusado efetuou de forma intencional disparos de arma de fogo em face de Venício, levando-o imediatamente a óbito.

Segundo a denúncia, o acusado manteve um relacionamento amoroso com Ana Paula Dutra Gonçalves por um período e, após o término, ficou sabendo que a mesma passou a se envolver com Venício, o que causou ciúmes no réu, razão pela qual passou a arquitetar a sua morte.

No dia dos fatos, o acusado foi até a residência da vítima, que se encontrava na companhia de Tarcísio dos Santos Amaral, Daniela Francisca dos Santos, Vitória Eduarda Leite Domingues e Talison Felipe Sabino, simulou um assalto e efetuou vários disparos da arma de fogo em face só de Venício, atingindo-lhe na cabeça. Gabriel empreendeu fuga, logo, em seguida.

Já no dia 30 de julho, às 13h30, sentará novamente no banco dos réus o empresário Silas Caetano de Farias, denunciado pelo homicídio de Agnaldo de Oliveira Prado, ex-sócio dele em uma loja de venda de veículos (código 144653). O crime aconteceu, em 2 de fevereiro de 2009, em uma casa no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá (Código 144653). Além desse, estão em pauta outros 16 júris, que serão presididos pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara Criminal.

Informações contidas nos autos revelam que, a mando de Silas, dois indivíduos não identificados mataram Agnaldo com diversos disparos de arma de fogo. O crime foi cometido na casa da ex-esposa da vítima, com quem mantinha um bom relacionamento.

Na data dos fatos, um indivíduo não identificado bateu palmas na frente da casa, oportunidade em que o filho adolescente da vítima o atendeu. Perguntou sobre a vítima e disse que estaria interessado na compra de um veículo. O adolescente entrou na residência e ligou para o pai, que disse que já estava dentro da garagem de casa atendendo uma pessoa interessada na compra do carro. Em seguida, o jovem foi até a garagem e viu o pai conversando com essa outra pessoa. Pouco depois, ouviu os disparos e quando correu para a frente da casa se deparou com o pai alvejado e caído no chão.

Apesar de os dois executores do homicídio não terem sido identificados, foi apurado que o mandante do crime foi o denunciado Silas, ex-sócio da vítima. Restou comprovado que o motivo do crime se deu em razão de a vítima ter conhecimento de que o denunciado teria participado dos homicídios que vitimaram três de seus próprios filhos e de ter revelado esses fatos ao único filho de Silas que sobreviveu, Jassan Thiago Rosa Jorge. O empresário já foi julgado por esses outros crimes.

Além disso, vale ressaltar que após o assassinato da vítima Agnaldo, Jassan também foi alvo de uma tentativa de homicídio, sendo que o denunciado Silas foi denunciado por ter mandado executá-lo.

Confira AQUI a pauta completa.

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