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16/07/2020  - CNMP: Instituída há pouco mais de um mês, Ouvidoria das Mulheres já atuou em 81 casos de violência contra a mulher
 
CNMP

Desde o dia 21 de maio, a sociedade tem à disposição um novo canal especializado para o recebimento e o encaminhamento de demandas relacionadas à violência contra a mulher: a Ouvidoria das Mulheres. Instituído para integrar a Ouvidoria Nacional do Ministério Público, o novo órgão já recebeu 81 denúncias.

Para cada uma das denúncias que chegaram, a Ouvidoria das Mulheres cumpriu seu papel de centralizar o recebimento das demandas e encaminhá-las às ouvidorias locais das unidades estaduais do Ministério Público. Esse novo fluxo institucional, ágil e de fácil acesso (por meio de telefone, Whatsapp e e-mail), traz como resultado a prestação de um serviço melhor à sociedade.

Para o ouvidor nacional do Ministério Público, conselheiro Oswaldo D’Albuquerque, “a quantidade significativa de denúncias recebidas pela Ouvidoria das Mulheres neste curto período de existência apenas reforça a importância deste canal específico disponibilizado ao atendimento das mulheres vítimas de violência doméstica, salientando que todas as demandas são tratadas e encaminhadas com a prioridade necessária”.

Parceria

Outra atribuição do novo órgão é propor o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas para o aperfeiçoamento dos serviços prestados na área. Nesse contexto, Oswaldo D’Albququerque colocou a Ouvidoria das Mulheres à disposição para o recebimento das demandas que chegarem aos órgãos organizadores - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) - da campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica” e aos vários canais de denúncias espalhados pelo Brasil.

De acordo com a membro colaboradora da Ouvidoria Nacional do Ministério Público Gabriela Manssur, o estabelecimento de parcerias é importante para que a violência contra a mulher no Brasil seja mapeada, o que é fundamental para a propositura de políticas públicas que visem a melhorar os serviços de proteção à mulher oferecidos pelo Poder Público e o enfrentamento dessa questão pelo próprio Ministério Público.

“Podemos ajudar nessa campanha encaminhando as denúncias aos MPs locais e colocando as mulheres em contato com as redes de proteção e acolhimento. Isso porque não basta apenas denunciar a agressão à polícia, a vítima precisa do suporte de todas as autoridades competentes e do apoio que vem de projetos como Justiceiras, Instituto Avon, Instituto Maria da Penha, Mapa do Acolhimento, Mete a Colher, entre outros”, disse Gabriela Manssur.

Outra atitude da Ouvidoria Nacional do Ministério Público para colaborar com a iniciativa do CNJ e da AMB será instituir um grupo de trabalho com a finalidade de elaborar um plano de orientação de policiais civis e militares para a adequada atuação quando acionados em função da campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica”.

Importância do novo órgão

O projeto Justiceiras, que apoia mulheres vítimas de violência doméstica em todo o Brasil, atendeu a 1.012 casos apenas de 31 de março a 21 de junho deste ano. Desse total, mais da metade (52%) nunca pediu ajuda a órgãos públicos ou ao sistema de justiça.

Para Gabriela Manssur, esse número mostra como é importante uma iniciativa como a Ouvidoria das Mulheres. “É preciso abrir cada vez mais portas para que aquelas que sofreram agressões se sintam seguras a fazer as denúncias. A criação da Ouvidoria das Mulheres, um canal institucional com credibilidade, é necessária e oportuna, pois o Ministério Público é o protagonista no combate à violência doméstica no Brasil, além de ser o titular da ação penal”, explicou.

Por sua vez, para a membro colaboradora da Ouvidoria Nacional do Ministério Público Andréa Moura Sampaio, a atuação da Ouvidoria das Mulheres, como parte da Ouvidoria Nacional, representa valioso instrumento para reunir importantes insumos acerca da atuação do Ministério Público brasileiro na área da violência contra a mulher.

“Considerando o papel estratégico da Ouvidoria, com base nos dados reunidos, várias iniciativas poderão ser tomadas, dentre as quais o encaminhamento de propostas e sugestões visando sempre oferecer atendimento de elevada qualidade a todos que buscam o Ministério Público e os serviços da Ouvidoria Nacional, em especial da Ouvidoria das Mulheres", falou Andréa.

Canais de atendimento

A Ouvidoria das Mulheres recebe demandas relacionadas à violência contra a mulher por meio dos seguintes canais exclusivos de atendimento: o telefone/WhatsApp (61) 3315-9476 e o e-mail ouvidoriadasmulheres@cnmp.mp.br.

"Ressalte-se que a Ouvidoria é o canal apropriado para receber manifestações desta natureza, pois busca sempre oferecer atendimento técnico e ao mesmo tempo acolhedor, dada a expertise voltada para o atendimento ao público", afirmou Andréa Moura Sampaio.

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