::Confraria do Júri::

 
 

 

      

Enquete

Você é a favor da ampliação da competência do Tribunal do Júri para outros crimes seguidos de morte?
 
Sim, para qualquer crime doloso seguido de morte.
Sim, com exceção do estupro seguido de morte.
Não. A competência do Tribunal do Júri deve permanecer a mesma.
Não tenho opinião formada.

 
Ver resultados
 
  
  
     Notícias
 
22/03/2021  - ''Os temidos do Júri'': Tribunal analisa grupo de WhatsApp em sessão
 
Site Migalhas

Nesta terça-feira, 23, a câmara Criminal do TJ/PB tem em sua pauta um julgamento interessante - a nulidade de sessão de Tribunal do Júri na qual os jurados se comunicaram sobre o caso em grupo do WhatsApp denominado "Os temidos do Júri de 2019".

A defesa pediu a nulidade da sessão dizendo que um dos membros do conselho de sentença discutiam previamente o caso a ser julgado, e já formulavam uma opinião, antes mesmo de ouvirem as testemunhas de acusação e defesa. Para os advogados, houve "quebra da incomunicabilidade dos jurados".

Na origem, trata-se de um processo no qual dois homens foram condenados por homicídio qualificado, cada um à pena de 45 anos e 10 meses de reclusão.

Após ter ciência do grupo de WhatsApp, a defesa pediu a nulidade da sessão exemplificando que um dos membros do conselho mexia no referido grupo do WhatsApp durante a oitiva das testemunhas de acusação.

Em 7 de julho de 2020, a câmara Criminal desproveu o recurso da defesa sob o entendimento de que a alegação não passou "de meras ilações defensivas".

"Inadmissível o reconhecimento de eiva capaz de inquinar de nulidade o veredicto popular por quebra de incomunicabilidade dos membros do Conselho de Sentença", concluiu o colegiado.

Desta decisão, a defesa interpôs embargos, que serão julgados amanhã. Veja a pauta de julgamento.

Nulidade de sessão

Na última semana, aconteceu caso semelhante, também na Paraíba e em julgamento do Júri. Desta vez, o juiz anulou a sessão. O magistrado Francisco Thiago da Silva Rabelo constatou que, de fato, os jurados conversaram em grupo de WhatsApp durante a sessão e frisou: é alertado logo no início que o jurado não pode ter qualquer tipo de comunicação.

"Resta acolher o pedido da defesa e tornar nulo o julgamento."

Posteriormente, o juiz explicou a importância de se obedecer a incomunicabilidade dos jurados: "nós começamos a trabalhar aqui 8 da manhã, com testes de covid, instruções, oitivas, dificuldade de conexão... todo este trabalho foi por água abaixo."

Voltar


comente/critique essa matéria

 

 Confraria do Júri - Rua 6, s/nº, CPA - Cuiabá/MT