TJDFT
Na noite dessa terça-feira, 28/1, Ruan Rodrigues de Souza foi condenado pelo Tribunal do Júri de Taguatinga a 33 anos e oito meses de prisão, em regime inicial fechado, por participar do assassinato de sua namorada, em outubro de 2021, no interior de uma suíte de motel localizado em Taguatinga Sul/DF.
Segundo a denúncia, na madrugada de 31 de outubro de 2021, o réu e mais dois comparsas uniram forças e, cada um na sua medida, contribuiu para o assassinato da vítima.
Em plenário Ruan acabou condenado por homicídio qualificado e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Os jurados admitiram as qualificadoras da torpeza, tortura, surpresa, feminicídio e emprego de arma de fogo de uso restrito, crimes descritos no artigo 121, § 2º, I, III, IV, VI (c/c § 2º-A, I), e VIII, c/c artigo 29, caput, todos do Código Penal, e no artigo 16, caput, da Lei nº 10.826/2003.
O Juiz Presidente do Júri constatou a reincidência do réu e afirmou que, nos autos, há elementos que atestam que os autores agiram de forma premeditada, com agressões praticadas contra a vítima ainda na residência de uma testemunha. Em relação a Ruan, o magistrado disse que “agiu com intenso e exacerbado dolo homicida”.
Para o julgador, as consequências do crime são graves. “Ouvido na sessão plenária, o genitor da vítima afirmou que ela deixou um filho pequeno, o qual ostenta traumas em razão dos fatos, nunca aceitou o que aconteceu com a mãe e se recusa, inclusive, a comemorar o aniversário”, comentou o Juiz.
Sendo assim, o magistrado não permitiu que o réu recorra em liberdade e manteve sua prisão cautelar.
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